Cavalos Selvagens parte dos Cadernos de Vaslav Nijinsky como dispositivo literário, para construir uma ficção acerca do mesmo, recorrendo às ideias de património coreográfico, insubmissão e tumulto. Esta criação terá como premissa fundamental, a pesquisa em torno de uma ideia de sabotagem coreográfica como modus operandi de um processo que irá começar por procurar o inusitado e o aparentemente impossível. A tentativa será traçar (mapear) inevitabilidades de um real coreográfico (inspirado no património dos Ballets Russes) que se misturam continuamente com a ficção, redefinindo paradigmas e questionando se o que fazemos está realmente a acontecer.
Percebi que as pessoas estafam os cavalos e os homens, até o cavalo ou o homem parar e cair como pedras. Eu e o cavalo decidimos que poderiam chicotear-nos quanto quisessem, mas que só faríamos o que nos apetecesse, porque queremos viver.
Vaslav Nijinsky
Criação
Bruno Alexandre
Cocriação e interpretação
André de Campos, Bruno Alves, Francisco Rolo
Música e sonoplastia
Miguel Lucas Mendes
Desenho de luz e espaço cénico
Cárin Geada
Olhar exterior
David Marques
Registo vídeo e teaser
Bruno Canas
Design gráfico
Ana Teresa Ascensão
Fotografia de Cena
Bruno Simão
Produção e Difusão
Mónica Talina | Pinguim Púrpura
Gestão financeira Produção
d’Fusão | Patrícia Soares
Residências
Companhia Olga Roriz, EIRA / Teatro da Voz, Musibéria, Gafanha da Nazaré / Fábrica das Ideias e Polo Cultural Gaivotas | Boavista
Produção
Escarpa Fictícia Associação Cultural
Coprodução
Culturgest
Apoio
Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes
Apoio à divulgação
Antena 2
Agradecimentos
Gil Mendo, Joana Vieira Lino, Pedro Santiago Cal e Carla Ribeiro